Navegar sem riscos de naufragar

Alguns anos atrás, quando era preciso fazer uma pesquisa escolar, o local mais indicado para se obter informação era a biblioteca. Fazer a busca de um tema em várias prateleiras, folhear dezenas de livros, transcrever ou fazer cópias de algum conteúdo para iniciar um trabalho são coisas do passado. Muitas de nossas crianças jamais entraram numa biblioteca com esse objetivo. A internet mudou o ritmo de vida das pessoas mais velhas e incorporou-se de maneira anatômica ao cotidiano da nova geração.

De acordo com a estatística da Netcraft de agosto de 2011, estão à disposição dos usuários mais de 463 milhões de sites, que são grande fonte de informação e entretenimento.

Com tantas possibilidades de escolha de conteúdo, cresce também, de maneira proporcional, a preocupação de pais e formadores com relação ao que está sendo acessado pelos filhos. Para isso, há muitos programas que auxiliam na filtragem de conteúdos impróprios, mas sabemos que quando há interesse em romper uma regra, outras possibilidades são criadas.

O acesso à web, atualmente, deixou de ser exclusividade dos computadores. Os telefones celulares, hoje, são equipamentos multifuncionais no sentido mais amplo da palavra. Por intermédio desses aparelhos é possível assistir TV, fotografar, filmar, ouvir rádio… e acessar a internet. Dessa maneira, se há algum computador com programas de restrições em casa, o telefone móvel é a saída para quem deseja romper ou burlar normas.

Como todo utensílio, a internet pode ser utilizada tanto para o bem quanto para o mal. E para não permitir que alguém venha a naufragar nesse oceano de informação, uma opção seria a conscientização dos objetivos a que se pretende alcançar, quando a pessoa se dispõe a acessar a rede.

O conhecer nos transforma e traz vida por meio de uma nova perspectiva. Assim, o contato com a informação favorece, a cada um de nós, a abertura ao aprendizado e como resultado nos traz a transformação da nossa consciência.
Conteúdos pornográficos, de baixo nível ou de informações irrelevantes nos deixam como herança o vício de um vocabulário chulo ou de hábitos impróprios, tanto para jovens como para adultos.

Diante da necessidade de uma navegação segura cabe a cada um de nós, internautas, zelar por aquilo que estamos absorvendo como conhecimento. Pois nossos hábitos refletem aquilo que costumamos acolher.

Para os formadores de opinião, responsáveis pela manutenção de um site, o desafio está em tornar seu conteúdo relevante a ponto de se destacar entre os demais por sua importância, contribuindo com o desenvolvimento da formação humana e com a credibilidade das informações contidas neste celeiro virtual.

Dessa maneira, asseguramos a liberdade de navegação para todos que entenderam o verdadeiro propósito da rede mundial de computadores.

Papa anuncia lema da JMJ Rio 2013

O Papa Bento XVI anunciou, na quarta feira (24), que o lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, na cidade brasileira do Rio de Janeiro, será “Ide e fazei discípulos de todos os povos”, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.

Na audiência geral que decorreu durante a manhã em Castel Gandolfo, próximo de Roma, o Papa revelou também que a Jornada de 2012, que se assinalará nas dioceses católicas, vai ser dedicada ao lema “Alegrai-vos sempre no Senhor”, apelo extraído da carta de São Paulo aos Filipenses.

Na alocução que dirigiu aos fiéis reunidos no pátio interior da residência pontifícia de Castelgandolfo, Bento XVI recordou a sua participação na JMJ que decorreu em Madrid de 16 a 21 de agosto, tendo qualificado de “emocionante” o maior evento católico juvenil a nível mundial.

“O encontro de Madrid foi uma magnífica manifestação de fé para a Espanha e para o mundo”, assinalou o Papa, acrescentando que a JMJ foi uma “ocasião especial para refletir, dialogar, trocar experiências positivas e, sobretudo, rezar em conjunto e renovar o empenho de radicar a vida em Cristo”.

A 26 ª JMJ constituiu para o Papa um “dom precioso, que dá esperança” para o futuro do catolicismo, com os fiéis a expressarem “o desejo firme e sincero de radicar a sua vida em Cristo, permanecerem unidos na fé, caminharem juntos na Igreja”.

“Cerca de dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz”, acrescentou.

O Papa pediu aos jovens que participaram na Jornada que, “‘Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé’ [lema da JMJ], levem ao mundo inteiro a alegria do evangelho, com a palavra e uma vida preenchida de obras de caridade”.

“Estou certo que regressaram às suas casas com o firme propósito de serem fermento na massa, levando a esperança que nasce da fé”, referiu Bento XVI, aludindo ao testemunho cristão que os jovens são convidados a exteriorizar na sociedade.

Ao recordar os momentos mais significativos da viagem, o Papa evocou o “entusiasmo irreprimível” com que foi recebido no centro de Madrid na quinta-feira, dia da sua chegada a Espanha, bem como as condições atmosféricas adversas durante a vigília de oração realizada na noite de sábado para domingo no aeródromo de Cuatro Vientos.

“Uma multidão de jovens em festa, nada intimidada pela chuva e pelo vento, permaneceu em adoração silenciosa”, disse o Papa, que salientou a “exuberância” e “alegria” dos fiéis na missa de encerramento da Jornada, celebrada no domingo no mesmo local.

A alocução não mencionou as manifestações de protesto pela visita e agradeceu o “caloroso acolhimento” dos reis de Espanha, “como também de todo o país”, tendo também incluído palavras de reconhecimento à hierarquia católica, voluntários da JMJ e a quantos “ofereceram o sustento da oração”.

Na saudação em língua portuguesa, Bento XVI saudou os grupos do Brasil e Portugal presentes em Castel Gandolfo:

“Saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os grupos vindos do Brasil e de Portugal! A Jornada Mundial da Juventude em Madrid renovou nos jovens a chamada a serem o fermento que faz a massa crescer, levando ao mundo a esperança que nasce da fé. Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã, especialmente em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro. Que Deus vos abençoe!”

Hojé é Dia de Festa

Mensagem do Papa

Mensagem do Papa pelos mil anos da Santíssima trindade: Suscitar nos fiéis uma fé mais firme

Bento XVI endereçou uma carta a seu Enviado especial para a celebração do milênio da Abadia Beneditina da Santíssima Trindade de Cava – Sul da Itália –, Cardeal Renato Reffaele Martino. A celebração está programada para o próximo domingo, 4 de setembro.

Na mensagem ao purpurado Presidente emérito do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, o Papa evoca o milênio da fundação da Abadia de Cava e o feliz desenvolvimento do próprio mosteiro, do qual surgiram outros mosteiros para a difusão dos preceitos de São Bento e dos dons da graça do Salvador.

O Pontífice recorda os muitos monges vividos na Abadia, que se distinguiram por santidade, doutrina e operosidade, que ao longo dos séculos deram lustro ao mosteiro e dispensaram à população ajudas espirituais e materiais.

Portanto – lê-se no texto –, é oportuno comemorar o evento milenar, sobretudo para suscitar nos fiéis um mais fervoroso sentido religioso, uma fé mais firme e mais sólidos propósitos. Com o favor misericordioso do Senhor – acrescenta o Santo Padre –, no próximo mês de setembro se recordará os mil anos da Abadia, com a participação numerosa dos monges e fiéis.

Na circunstância da celebração desse milênio, o Enviado especial expressará aos presentes e à família beneditina a benevolência do Pontífice e a exortação a perseguirem a piedade originária e a manterem seus benéficos preceitos – lê-se, ainda, na mensagem do Papa.

Bento XVI: Sem missa não há verdadeiros cristãos

Papa nomeia representantes para sexto centenário do milagre de Ludbreg, congresso eucarístico italiano e mil anos da abadia de Cava. Bento XVI salientou as implicações espirituais e caritativas da missa nas cartas de nomeação dos seus enviados às celebrações dos 600 anos do milagre de Ludbreg, na Croácia, e ao congresso eucarístico italiano que vai decorrer em Ancona.

“Sem a Eucaristia não podemos ser verdadeiros cristãos e a própria Igreja não pode construir-se para a salvação do homem”, escreveu o Papa no documento de nomeação do cardeal eslovaco Josef Tomko como seu delegado nas comemorações que este domingo assinalam o sexto centenário do milagre.

A 4 de setembro de 1411 um padre que presidia à eucaristia questionou em silêncio se Cristo estaria presente no pão e no vinho com que celebrava a missa, e logo após as palavras de consagração o conteúdo do cálice que tinha entre mãos transformou-se em sangue.

Na viagem à Croácia realizada a 5 de junho, Bento XVI referiu-se ao milagre que continua a produzir efeitos, de acordo com testemunhos de fiéis que ao longo dos séculos se têm afirmado curados enquanto rezam diante da relíquia com sangue.

Na missiva em que designa o cardeal transalpino Giovanni Battista Re como seu enviado ao 25.º congresso eucarístico italiano, que começa no sábado, o Papa sublinha a importância do “Sacramento da Caridade na vida e na obra de cada crente”.

O Papa, que vai estar presente no encerramento do encontro, a 11 de setembro, decidiu também fazer-se representar através do cardeal italiano Renato Raffaele Martino nas comemorações dos mil anos da abadia da Santíssima Trindade de Cava, no sul de Itália, marcadas para este domingo.

Fonte: Ecclesia

Eu rezo o terço! E vc?

Jornada Mundial da Juventude 2011

O mundo todo acompanhou a realização de mais um Dia Mundial da Juventude. Ao contrário das expectativas dos meios de comunicação e do próprio Satanás, o encontro reuniu uma multidão de jovens ao redor do Sumo Pontífice.

A Igreja Católica, neste evento, deu um testemunho de que está mais viva do que nunca. A grande mídia, vendo o triunfo da Igreja, mais uma vez tenta desviar a atenção do que verdadeiramente acontecia para enfocar pequenas manifestações contrárias.

Seguindo a intuição do beato João Paulo II, a Igreja quer continuar a sua missão, resgatando jovens das mãos do inimigo para novamente confiá-los à mão misericordiosa de Deus.

[youtube:http://youtu.be/XICLf_MQbuE%5D

Rock x Igreja

E ai galera! É o seguinte um leitor do blog me perguntou se ele pode gostar, ouvir e tocar rock e ser de igreja.
a resposta éééé……Claaaaaaaaaaro que pode! pode cantar tocar, ate quem sabe formar uma banda no grupo de jovens ai na tua cidadade ^^ O que a gente tem que entender é que tudo tem o seu tempo né, no grupo de jovens voce pode tocar o rock Católico mais pesadão, com muuita guitarra e batera! mas gente, na hora da missa devemos seguir a liturgia, ou seja as musicas legais mas nao muito exageradas ok?! podemos fazer um ritmo mais acelerado para as musicas que ja cantamos nas missas, isso tudo depende de voce falar com o padre ai de sua cidade, se ele liberar a sua banda pode tocar na missa *–* que massa né?!

Enfiim galera, deixo aqui um vídeo da Banda Iahwe, de Rock católica! e muuito boa por sinal!

O PESO DE UMA DECISÃO

A nossa vida é formada por decisões, e, estas nos acompanharão sempre podendo nos levar a uma satisfação imensurável ou a uma lamentação profunda.

Em todas as situações em nossas vidas, teremos sempre escolhas a serem feitas, tudo no 50%, ou sim ou não e isto é realidade, podemos ao amanhecer escolher ir ao trabalho com uma determinada roupa, usar um determinado perfume, ao sair de casa, decidir qual o caminho a ser tomado e assim sucessivamente, no entanto, o diferencial de uma pessoa para outra é a reflexão sobre as decisões.

Todas as decisões acima, na maioria das vezes, não tem tamanha força de nos chatear, mas quando decidimos por exemplo, escolher um amigo, uma carreira, um(a) namorado(a), estas talvez necessitem de uma reflexão mais apurada, haja vista que qualquer decisão que tomemos, sempre haverá uma reação.

Quando escolhemos dentre 10 pessoas, uma para conviver, por exemplo, deixamos para trás 9 formas de viver a vida diferente, deixamos 09 oportunidades de vislumbrarmos lados que nunca veríamos. Quando escolhemos dentre as mais de cinquenta oportunidades de empregos existentes, deixamos as outras chances todas para trás, por isso o refletir sobre uma decisão é fundamental.

Vejo nos dias de hoje diversas jovens grávidas, que por uma decisão às vezes tomada pela paixão/desejo, e, não pela razão, alteraram 50% daquilo que poderia viver, digo isto por viver ao lado de uma amiga que pela gravidez deixou de viver inúmeras coisas.

A vida é feita de riscos, isto é fato, bem como sei que quem vence é somente aquele que tem coragem de oferecer a cara à tapa, mas existem riscos previsíveis, que poderiam ser evitados se colocássemos a razão, ou até mesmo não afastássemos as nossas convicções criadas desde infância.

Para agradar um amigo, já vi um jovem colocar um cigarro na boca e se tornar um viciado, para se enquadrar em um grupo, já tomei decisões que me magoaram por um tempo.

O ser humano é o único ser que erra mais de uma vez, neste sentido, para ficar mais claro, observemos um cavalo, se cercarmos o seu pasto com uma cerca elétrica, e, este encostar ali uma vez apenas, nunca mais aproximará daquela cerca, pois sabe o perigo que ela lhe oferece, mas o ser humano, pelo contrário, se viver uma situação que lhe amargurou, com certeza vai repetir aquilo por vezes até perceber que nada mudou, “burrice”? Nem sempre, acredito que mais pelo fato de não aceitar certas realidades.

Mas então, se tomamos decisões precipitadas em nossas vidas, o que devemos fazer? Acredito que o melhor remédio a ser feito é não colocar nos outros a culpa pelo seu “fracasso”, muito menos colocar este fracasso em uma “moldura” e pendurá-lo na parede da sala, para que possa lamentar sempre que o ver, mas sim refletir sobre o que foi feito e buscar forças para que não se repita.

Remoer uma decisão precipitada é se flagelar todo dia, mas refletir sobre a decisão é tentar entender o que deu errado, naquilo em que acreditaríamos que daria certo.

Para encerrar, em virtude do texto já está grande, cito o exemplo de Maria Madalena, mulher de vida fácil, à época de Jesus, que seria condenada por uma decisão, mas que na primeira oportunidade que pode se refazer, se tornou verdadeira seguidora de Cristo e exemplo vida e Santidade.

Uma decisão deve sempre ser tomada, as consequências desta decisão, devem sempre ser aceitas, e, caso a consequência não seja das melhores, apenas levante a cabeça e siga, na certeza que após uma noite temerosa, haverá uma amanhecer abençoado.

Que diferença estamos fazendo no mundo?

Meu irmão, minha irmã, eu peço que você leia com atenção o breve texto abaixo, que retrata um estilo de vida que muito nos diz respeito:

“Eles estão na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm sua cidadania no céu; obedecem às leis estabelecidas, mas com sua vida ultrapassam as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos e, desse modo, lhes é dada a vida; são pobres, e enriquecem a muitos; carecem de tudo, e têm abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo tornam-se glorificados; são amaldiçoados e, depois, proclamados justos; são injuriados, e bendizem; são maltratados, e honram; fazem o bem, e são punidos como malfeitores; são condenados, e se alegram como se recebessem a vida” (carta a Diogneto, n. 5).
Você certamente já sabe a respeito de quem o autor está falando. Esse é um texto muito antigo, escrito nos inícios da propagação da fé cristã.
Nas origens, aqueles que eram “autenticamente” cristãos davam esse tipo de testemunho, tanto que muitos estudiosos, que se dedicam a analisar a vida das primeiras comunidades cristãs, atestam que a mensagem evangélica, a
fraternidade vivida nos grupos e o testemunho de santidade, indo até o martírio, levaram muitos a aderirem à nova religião.
Na sequência do texto, o autor diz: “Em poucas palavras, assim como a alma está no corpo, assim os cristãos estão no mundo”. Eles, os cristãos, davam vida ao mundo!
E com quem aprenderam a ser assim? Com o Senhor Jesus, claro! Sim, os cristãos, verdadeiramente fiéis, imitavam Jesus Cristo, tendo por base a Doutrina propagada pelos apóstolos.
E quanto a nós? Se alguém se dedicar a nos observar e retratar o nosso estilo de vida, hoje, como irá nos descrever? Nós, que somos católicos, que frequentamos a Missa, Grupos de Oração, que imagem passamos aos que nos conhecem, convivem conosco?
É necessário que façamos essa autoavaliação, porque temos o compromisso de dar testemunho de vida.  Esse é o primeiro meio de evangelização, como nos ensina Paulo VI (Evangelli Nuntiandi, n. 41).
Então, como estamos vivendo? Como temos conduzido nossa vida? Nossos pensamentos, sentimentos, ações são parecidos com os de Jesus?
Em quem nos espelhamos? Qual o papel dos Evangelhos em nossa vida? Eles pautam nosso agir? O que Jesus ensinou, nós buscamos fazer? Temos nos esforçado para isso?
Recebemos uma missão: ser “rosto e memória de Pentecostes”. Devemos mostrar ao mundo a face do cristianismo autêntico; não deixar cair no esquecimento o modelo de vida de nossos pais na fé. Isso é reimplantar uma cultura que já esteve fortemente presente na humanidade. Somos chamados a resgatar, na força que vem do alto, a “Cultura de Pentecostes”.
Somente cheios do Espírito Santo poderemos viver como Jesus viveu. Somente o Paráclito pode nos dar coragem para anunciar, viver o amor fraterno, a santidade. Clamemos sem cessar por sua presença, para que o mundo veja e creia.
Em Cristo,
Lúcia V. Zolin
Coord. nacional da Comissão e do Ministério de Comunicação Social da RCCBRASIL